Começou nessa terça, 31/10, e segue até sexta, 3/10, a modalidade Salto na Escola de Equitação do Exercito, em Quillota, sede do hipismo no Pan-americano Santiago 2023. O Time Brasil largou com força total na 1ª colocação à frente oito equipes em busca do heptacampeontao. Ao todo competiram na 1ª qualificativa por equipes e individual - disputada a 1.50m, caça (1 falta é convertida em 4 segundos) - 46 conjuntos de 18 países, incluindo nove equipes completas (mínimo de três integrantes).
Pela ordem, Pedro Veniss montando Nimrod de Muze Z fez um percurso perfeito sem faltas em 73s40, resultado que ao final lhe garantiria o 2º posto entre os 46 conjuntos a postos e apenas 0,26 pontos perdidos (pp). A seguir Stephan Barcha com Chevaux Primavera Império Egípcio fez uma falta na saído do duplo (penúltimo obstáculo) fechando com 81s55 e vem com 4,02 pp no campeonato.
O terceiro conjunto brasileiro foi o campeão pan-americano individual Marlon Zanotelli com Deese de Coquerie que uma pista perfeita e arrojada, em 72s87, resultado que permaneceu imbatível até o final, ou seja, liderança com zero ponto perdido. Finalmente, Rodrigo Pessoa com Major Tom fechou a rodada do Brasil com uma falta na paralela nº 8 em 81s98 e 4,55 pontos perdidos no campeonato. Vale lembrar que uma falta equivale a quatro pontos perdidos.
Resultado que garantiu ao Brasil - liderado pelo técnico Philippe Guerdat e chefe de equipe Pedro Paulo Lacerda - a 1ª colocação por equipes com 4,32 pp, seguido pela Colombia, 7,29 pp, e Canadá, 9,62 pp. As equipes campeã, vice e 3ª colocada garantem vaga em Paris 2024, mas o Brasil já está qualificado após brilhante atuação na Longines FEI Jumping Nations Cup™ Final 2023 em Barcelona, Espanha, há um mês. "O maior desafio em um Pan-americano é desenhar percursos justos com desafios para todos os conjuntos cavaleiros e cavalos que sejam interessantes para todos", destacou a brasileira Marina Azevedo, primeira mulher a armar os percursos de salto na história do Pan-americano.
Todos os cavaleiros foram unânimes ao declarar que ainda há muito jogo pela frente, agora primeiramente com os dois percursos da final por equipes. Para o lider Marlon, "com certeza, nossa equipe vem saltando muito bem, também no treino, o que traz confiança para os cavaleiros. Minha égua Deese naturalmente é muito rápida, já a conheço nas provas de velocidade, então eu já sabia onde podia arriscar um pouco. Então eu fiquei bem feliz com a atuação dela hoje. Agora o mais importante é manter a concentração, tem muita coisa para rolar ainda."
Histórico brasileiro na competição
Brasil foi ouro por equipes seis vezes: Winnipeg 1967, Havana 1991, Mar del Plata, 1998, Rio de Janeiro 2007, Lima 2019. No individual foi ouro com Marlon Zanotelli, em Lima 2019, e também detém duas pratas individuais com Nelson Pessoa Filho em Winnipeg 1967 e seu filho, o campeão olímpico Rodrigo Pessoa, na Rio 2007, além de bronze individual com Vitor Teixeira em Havana 1991 e Winnipeg 1999, Bernardo Alves, em Guadalaraja 2011. Ao todo o Brasil detém 15 medalhas incuindo prata por equipes em Chicago 1959, Guadalajara 2011, bronze por equipes em Santo Domingo 2003. Os EUA venceram os Jogos Pan-americanos sete vezes, além de ter conquistado seis ouros individuais.
Regras do jogo
Na quarta-feira, 1/11, os dois percursos idênticos da Copa das Nações somado ao resultado do 1º dia definen a final por equipes. Após um dia de descanso, a final individual, sob dois percursos distintos, na sexta-feira, 3/11, contará com os 30 melhores conjuntos (máximo de três por país) no 1º percurso e os 20 melhores retornam o 2º na corrida pela medalha individual.
1º Brazil - 4,32 pp
2º Colômbia - 7,29 pp
3º Canadá - 9,62 pp
4º Argentina - 12,91 pp
5º EUA - 12,37 pp
6º México - 14,48 pp
7º Chile - 16,75 pp
8º Uruguay - 35,57 pp
9º Equador - 44,83 pp
Parcial individual (prova de caça - 1 falta equivale a 4 segundos)
1º Marlon Zanotelli / Deese Coquerie - 72s87 - 0 pp
2º Pedro Veniss / Nimrod de Muze Z - 73s40 - 0,26 pp
14º Stephan Barcha / Chevaux Primavera Império Egípcio - 81s55 (1 falta) - 4,02 pp
18º Rodrigo Pessoa / Major Tom - 81s98 (1 falta) - 4,55 pp
Informações:
Carola May - imprensa@cbh.org.br ; camay@uol.com.br
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Rute Araujo - ruthe.araujo@uol.com.br
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"O Brasil é um país dos cavalos: têm cavalos muito bons e cavaleiros muito bons. Agora temos que fazer um plano para chegar no auge no dia certo com a equipe e também na disputa individual. Só tem um caminho para atingir isso: com trabalho duro e um bom plano", destacou Piet Raijmakers.
Com a vitória no Internacional 5* em Leipzig, o cavaleiro olímpico Yuri e Vitiki repetem o feito de uma semana atrás quando garantiu o bi no Prêmio Championat of Basel, na Suíça.
Yuri Mansur com Vitiki fatura Prêmio Cidade de Basel, a 1.55m, mais cedo Marlon Zanotelli foi 3º a 1.50m com Talina du Vivier. Nesse domingo, 12, o GP Longines de Basel, a 1.60m, encerra o tradicional evento a partir das 10h15 (fuso brasileiro).
Aos 24 anos e há três radicada na Europa, Mariana, representante da nata da nova geração do hipismo brasileiro, garantiu a maior conquista em sua carreira até hoje.