Montando seu fiel parceiro Don Henrico em conquistas como prata nos Jogos de Tóquio e duas pratas na última edição dos Jogos Equestres Mundias, em 2018, em Tryon, Estados Unidos, o cavaleiro de 37 anos fez uma elogiada apresentação no BB Horse Arena terminando sua performance com a nota média geral de 74,925%.
“Estamos super felizes. Estava difícil, pois tinha bastante cavalo bom e eram 20 conjuntos, com diversos concorrentes novos. Estou muito contente, pois é o último concurso do meu cavalo que agora está com 19 anos e fez tanto por mim. Já vamos sair daqui com uma medalha e agora é ficar entre os 8 na prova por equipe do meu grau (IV) para classificar para o Freestyle se der tudo certo", destacou Rodolpho.
"O Freestyle é uma prova que a gente gosta mais de montar, costumamos ficar sempre bem e espero que dê tudo certo”, comemorou o atleta que foi vítima de uma meningite bacteriana que trouxe como sequelas a perda de parte inferior das pernas e de dedos de uma mão, em 2015.
A prova por equipes do grau IV acontece na sexta-feira, 10, e se o conjunto ficar entre os oito primeiros colocados se classifica para a prova Freestyle (coreogradia livre e música) que acontece no domingo 14, definindo mais um pódio individual.
No pódio da prova técnica do grau IV deu dobradinha holandesa com a medalha de ouro para a atual campeã paralímpica e mundial Sanne Voets montando Demantur RS2 N.O.P (76,750%), e a prata para Demi Haerkens / EHL Daula (76,000%).
Sergio Oliva e Flamarion Silva fazem bonito no picadeiro
Outros dois atletas do Brasil também competiram nesta quarta-feira: Sérgio Oliva, 39 anos, dono de dois bronzes na Paralimpíada do Rio 2016 e montando Millenium, com quem competiu em Tóquio, atingiu 65,367% de nota média final terminando na 15ª colocação no grau I. Sérgio nasceu prematuro e por falta de oxigenação na incubadora ficou com paralisia cerebral.
A medalha de ouro do grau I ficou com Rihards Snikus montando King of the Dance, da Letônia, com a nota média final de 78,535%, a medalha de prata foi para a italiana Sara Morganti / Royal Delight (78,393%), e o bronze para o irlandês Michael Murphy / Cleverbou (74,143%). A prova por equipe do grau I acontece na sexta-feira 12 com o retorno de Sérgio Oliva à pista.
Estreando no Mundial, Flamarion Pereira de Silva montando Francis registrou 53,545% de nota média final, se posicionando em 14º lugar no grau II. Flamarion sofreu sequelas com a síndrome de Guillain Barré. A dupla retorna a pista na sexta-feira 12, na prova válida para equipes.
No pódio da prova técnica a medalha de ouro foi conquistada pela dinamarquesa Katrine Kristensen / Goerklintgaards Quater (75,788%), a prata com Pepo Puch / Sailor’s Blue (75,333%), da Áustria, e o bronze ficou para Lee Pearson / Breezer (75,091%), da Grã Bretanha.
Nesta quinta-feira 11, o Brasil está de volta a pistas do Mundial Paraequestre com Thiago Fonseca dos Santos montando o Lusitano Johnny Walker Plus no grau V. O atleta que tem dificuldade de movimentação em uma perna volta a competir na prova por equipes no sábado 13.
O Time Brasil de Adestramento Paraequestre tem como técnica Andrea Kober, a chefe de equipe Rosana Ayrosa, os veterinários Rodrigo Saito e Henrique Macedo e Claudiane Crisóstomo Pasquali, diretora da modalidade na Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).
Sobre o Brasil no Mundial
O Adestramento Paraequestre foi a última modalidade a integrar os Jogos Equestres Mundiais (WEG na versão em inglês) e, hoje, ECCO FEI World Championship. A modalidade estreou em 2010 em Kentucky / EUA, quando o Time Brasil ficou em 13º lugar.
Na Normandia, França, 2014, a equipe ficou em 12º, com o melhor resultado individual, 6º lugar de Vera Lúcia Mazzilli/Ballantine.
Em Tryon, EUA, em 2018, o Brasil registrou sua melhor campanha no Mundial com a conquista das duas pratas individuais de Rodolpho Riskalla / Don Henrico e o 7º lugar por equipes.
Acompanhe o placar em Herning 2022
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